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Wednesday, April 30, 2014

Extração de água subterrânea faz cidades costeiras 'afundarem'

EUROPA - Em algumas partes da Terra, o solo vem sofrendo com um 'afundamento' que ocorre num ritmo 10 vezes superior ao da elevação dos níveis do mar. As causas, no entanto, são comuns: a ação do homem.
Em Tóquio, por exemplo, décadas e décadas de extração de água subterrânea fez com que a cidade "descesse" dois metros antes de a prática ser interrompida. Segundo pesquisadores da União Europeia de Geociências, outras cidades precisam seguir urgente o mesmo exemplo, informa a BBC News.
Gilles Erkens, cientista do Instituto de Pesquisa Deltares, em Utrecht, na Holanda, aponta que partes das cidades asiáticas de Jacarta, Ho Chi Minh, Bangkok - e vários outros assentamentos urbanos costeiros - podem afundar abaixo do nível do mar.
- O afundamento de terras e o aumento do nível do mar estão acontecendo. Ambos têm contribuindo para o mesmo problema: maiores e mais longas inundações e maior quantidade de enchentes - disse Erkens à BBC News.
O pesquisador sugere que a solução mais rigorosa e eficiente é por fim ao bombeamento de água potável subterrânea.
- É claro que é preciso achar uma nova fonte de água. Mas, Tóquio e Veneza tomaram essa decisão e o problema parou - avaliou o cientista.
A famosa cidade italiana, que fica no Nordeste do país, experimentou um grande afundamento no século passado devido à extração constante de água abaixo do solo. Quando isso foi interrompido, estudos posteriores indicaram que o problema cessou.
Uma grande pesquisa feita pelo cientista Pietro Teatini, da Universidade de Padova, na Itália, indica que casos significativos de afundamento agora estão restritos a locais específicos.
- Quando alguns prédios forem restaurados, a terra pode descer até cinco milímetros em um ano, dependendo do tipo de compactação de solos sob os edifícios - aponta.
Como todas as cidades, Veneza também tem que lidar com o "afundamento" natural. Processos geológicos de grande escala estão pressionando o terreno sobre o qual a cidade está localizada. Isto, em si, é provavelmente responsável pelo abaixamento de cerca de um milímetro por ano.
- No entanto, em geral, a ação humana tem uma magnitude maior do que as ações naturais - avalia o pesquisador.
Ferramenta importante
Os cientistas têm agora uma ferramenta muito poderosa para avaliar estas questões. Trata-se do radar interferométrico de abertura sintética. Através da sobreposição de imagens de satélite é possível discernir deformações milimétricas do solo. Arquivos apontam registros desde a década de 90, permitindo uma série de análises.
Além disso, a Agência Espacial Europeia acaba de lançar o satélite/radar "Sentinel- 1-A", que é considerado uma bênção para este tipo de estudo .

https://br.noticias.yahoo.com/extra%C3%A7%C3%A3o-%C3%A1gua-subterr%C3%A2nea-faz-cidades-costeiras-afundarem-141714709.html

Monday, May 30, 2005

Escassez de água na China

Escassez de água ameaça população e indústria na China
The Economist

Quando era vice-premiê, em 1999, Wen Jiabao advertiu que "aprópria sobrevivência da nação chinesa" estava ameaçada pelacrescente escassez de água. Desde então, Wen tornou-se primeiro-ministro e ganhou robustos aplausos no Parlamento chinês ao prometer "água limpa para o povo". Para isso, seu governo diz que vai gastar US$ 240 milhões extras neste ano.Mas isso é apenas uma gota no oceano. A China nunca foiespecialmente abençoada com água, mas nos últimos anos vem vendo seus suprimentos caírem perigosamente para níveis muito baixos, enquanto enfrenta secas, aumento da demanda e os efeitos combinados de décadas de poluição e de políticas malfeitas. As altas autoridades dopaís e agências internacionais estão igualmente desanimadas.

Um de cada três moradores da China não tem acesso a águapotável. Mais de cem grandes cidades, das quais a metade são classificadas como "sob séria ameaça", estão com pouca água. As medidas dos reservatórios vêm caindo um metro ou mais por ano em grande parte do norte da China. Mesmo em Pequim, o suprimento per capita está hoje numa baixa perigosa de 300 metros cúbicos por ano.A vazão reduzida dos grandes rios da China fez com que as usinas hidrelétricas reduzissem seriamente a tão necessária produção de energia: muitas fundições, fábricas de celulose e petroquímicas não estão certas de conseguirem a grande quantidade de água que precisam.

Secas, historicamente mais comuns no norte do país, estão agora atingindo o sul também. Neste ano, a Província de Guangdong,com 110 milhões de habitantes, teve uma diminuição pluviométrica de40%.Políticas malfeitas de composição de preços acabaram piorando ainda mais as coisas. Até 1985, a maior parte dos consumidores não pagava nada. Por isso, fazia pouco sentido para as empresas fazer investimentos em tratamento e em renovação da tecnologia. E os agricultores não tinham incentivo para evitar o desperdício nas áreas de irrigação. O preço do abastecimento de água subiu muito devagar nos últimos 20 anos e ainda está entre os mais baixos do mundo.A maior parte da água chinesa é comprada por um preço de cerca de 40% abaixo do custo. Mesmo na ressecada Pequim, as autoridades municipais hesitam em levar adiante aumentos até mesmo para o ponto em que os preços cobririam apenas os custos, algo em torno de seis yuans(US$ 0,72) o metro cúbico. Em todo o país os preços sãoestabelecidos, por uma confusão de burocracias, central e local, para modos diferentes de uso.

John McAlister, diretor da AquaBioTronic.com, uma empresa de reciclagem de água, afirma que a China está cometendo "um suicídio ecológico" com suas atuais políticas e que ela deveria colocar o preço do metro cúbico de água em algo de 20 a 40 yuans. Elediz que os estrangeiros deveriam ser os primeiros a defender esse tipo de aumento de preços, caso esperem continuar se beneficiando do boom econômico chinês.McAlister tem tido tanta dificuldade em convencer as empresas estrangeiras da urgência da crise hídrica chinesa quanto emconvencer as empresas chinesas em investir em sua tecnologia.

Sunday, April 10, 2005

A Unesco celebra o Dia Mundial de Água com três fóruns internacionais dos quais participarão mais de 300 especialistas e muitas personalidades.

Os eventos marcam o início da década dedicada à água, que começa nesta terça-feira.

Ministros, especialistas governamentais, responsáveis políticos e administrativos, banqueiros, juristas e sociólogos se encontrarão nesta "Primavera da Água", promovida pela Academia da Água e apadrinhada pelo Conselho Mundial da Água, pelo presidente francês, Jacques Chirac, e pelo diretor geral da Unesco, Koichiro Matsuura.

A Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) destacou que os eventos fazem parte da Iniciativa Européia para a Água e servem de preparação para o IV Fórum Mundial da Água, que será realizado no México em abril.

O ministro de Ecologia e Desenvolvimento Sustentável da França, Serge Lepeltier, a ministra para a Água de Uganda e presidente do conselho de ministros africanos da Água, María Mutagamba, e o ex-diretor geral do Fundo Monetário Internacional Michel Camdessus são algumas das personalidades convidadas.

A Conferência Euro-Africana Água e Territórios começou hoje a examinar as relações entre a gestão de água e dos territórios urbanos e rurais a partir de 40 casos representativos, africanos e europeus, que permitirão trocar experiências.

O presidente francês enviou uma mensagem em que ressaltou que a questão de água na África "tem solução", mas requer a mobilização da comunidade internacional.

Este fórum, que acabará na quarta-feira, dedicará uma sessão especial a estudar a participação da população nos processos de tomada de decisões, assim como nas políticas de educação e informação.

Além disso, o encontro tentará definir os indicadores que permitem avaliar os resultados das ações lançadas com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável.

Na quinta-feira acontecerá o segundo encontro previsto na Unesco sobre a água, organizado pelo Programa Solidariedade Água, para abordar diferentes maneiras de cooperação entre o Norte e o Sul.

A Unesco ressaltou que a lei Oudin, votada recentemente, reforça as possibilidades de coletividades locais, sindicatos e agências de água participarem de projetos de países em desenvolvimento.

A "Primavera da Água" terminará no dia seguinte na Unesco com uma mesa-redonda sobre o tema euro-africano, focada especialmente no direito à água e a seu saneamento. A discussão reunirá juristas, economistas e gerentes administrativos.

O debate, promovido também pelo Conselho Europeu do Direito do Meio Ambiente, integra as Metas de Desenvolvimento para o Milênio em matéria de Água, afirmou a Unesco.

Sunday, December 26, 2004

BRASÍLIA - O Brasil é responsável por 3% das emissões mundiais de gases que contribuem para o aumento do efeito estufa. Segundo O inventário brasileiro de emissões, divulgado nesta quarta-feira pelo governo, por ano, são lançados do país na atmosfera pelo menos 1 bilhão de toneladas de gás carbônico, 11 milhões de toneladas de metano e 500 mil toneladas de óxido nitroso. Esses três são os principais gases do efeito estufa. O inventário é o primeiro estudo deste tipo feito no país e são referentes ao período entre 1990 e 1994.

O documento faz parte dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil na Eco-92, a conferência de cúpula da ONU sobre meio ambiente realizada no Rio, em 1992. Os números serão apresentados na sexta-feira, dia 10, na 10ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas, em Buenos Aires. Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, os números deveriam ter sido apresentados em 1999 num encontro similar na Alemanha. Para minimizar o impacto dos dados, o governo fez o anúncio dos números numa apresentação que, além de Campos, contou com o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, a ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e representantes do Itamaraty e do Ministério da Agricultura.

No encontro, cada um deles fez uma exposição sobre as providências do governo para reduzir o impacto da emissão de gases. A posição do governo brasileiro, entretanto, é contrária à imposição ao país de cotas para redução das emissões, como o Protocolo de Kyoto prevê para os países desenvolvidos. - Queremos ter responsabilidades comuns, sim. Mas é preciso que essa responsabilidade seja diferenciada. Ainda mais porque os países em desenvolvimento têm obrigações de inclusão social - afirmou Campos.

Marina Silva disse que o governo está empenhado em reduzir o desmatamento na região amazônica e citou dados que mostram a queda do ritmo do desmatamento. As queimadas são as grandes responsáveis pela emissão de gases prejudiciais para a atmosfera. Segundo ela, o crescimento do desmatamento, que foi de 28% em 2002, no ano passado ficou em 2% e neste ano deve ao menos se estabilizar. A ministra Dilma Roussef destacou que hoje algo em torno de 41% da matriz energética brasileira é de energia renovável. No resto do mundo, o índice gira em torno de 14%. Ela destacou ainda a importância do programa do governo de incentivo a fontes de energia alternativas, do programa do Biodiesel e do uso de álcool pela frota nacional. http://oglobo.globo.com/online/plantao/147374409.asp

Friday, November 19, 2004

Amazônia Azul

O Centro de Estudos Político-Estratégicos da Escola de Guerra Naval está promovendo o simpósio "AMAZÔNIA AZUL: riqueza desconhecida?" (gratuito), com fornecimento de certificado (também grátis) para os participantes. O evento transcorrerá no dia 25/11/04, a partir das 08h:40min. A programação é a seguinte:

08:00- 08:30- Entrega de material de apoio
08:40--(Pontualmente) Abertura
08:50- 09:40- Palestra: O PETRÓLEO NA AMAZÔNIA AZUL
09:50- 10:40- Palestra: A PESCA NA AMAZÔNIA AZUL
10:50- 11:40- Palestra: FRONTEIRAS MARÍTIMAS: FONTES DE INTEGRAÇÃO OU DISPUTA?
11:50- 12:40- Debates
12;50- Encerramento

Maiores informações:http://www.mar.mil.br/Marinha_do_Brasil/amazonia_azul.htm ou por e-mail a cepe_egn@hotmail.com ou por telefone: 2244-5583.
Inscrições gratuitas, até 24/11/04, por e-mail a cepe_egn@hotmail.cominformando: nome completo, endereço, CEP, organização ou empresa onde trabalha ou estuda, cargo, atividade, e-mail e/ou telefone.A EGN fica na Av. pasteur, 480- Praia Vermelha-Urca (ao lado da estação do bondinho para o Pão-de-Açucar).

O Comandante solicitou que se inscrevam com antecedência, de forma que o certificado já esteja pronto no dia do evento. Os que não residem no Rio de Janeiro podem entrar em contato para maiores informações, pois é de interesse que este assunto esteja em discussão em todo o país e seja amplamente divulgado.

Sunday, October 31, 2004

Organela

Como é possível a intercomunicação entre as organelas?
Como a membrana plasmática sabe que o retículo endoplasmático liso está depletado de cálcio?
Como o núcleo sabe o momento de sintetizar maisunidades de enzimas da mitocôndria? E o Golgi?
Qual o momento exato de liberar uma proteína para o meio exracelular?
Como a adrenal sabe que é hora de liberar adrenalina para correr? Como oncogenes sãoativados para proliferar um cancer?
De que maneira um simples pensamento positivo pode acelerar a cura de uma determinada doença?
Por que um soldado de elite de guerra sente menos dor e sobrevivepor mais tempo a ferimentos?
Perguntas sem resposta? Nem tanto...num mundo interligado e interconexo como a Terra neste Universo!
É hora de começarmos a usar mais da nossa capacidade cerebral e reconectar as diversas ciências que há muitos séculos o homem fez questão de separar e dividir e redividir para se sentir mais conhecedor e dominador da sua própria Natureza infinita...
Alguém se habilita pra essa luta?! Espero poder contar com muita ajuda de vocês!!!!
Hosana.